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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Drogba deve ser titular contra o Brasil

Drogba não é apenas o melhor atacante da Costa do Marfim. Também não é simplesmente o capitão do time. Ele é o homem que faz os africanos olharem de igual para igual para qualquer seleção do mundo. Além da qualidade técnica, acrescenta também uma enorme dose de confiança aos companheiros. Por isso Drogba é tão importante para os marfinenses no jogo contra o Brasil, neste domingo. E segundo o técnico Sven-Goran Eriksson, as chances de o atacante começar como titular são grandes.
- Ele jogou 25 minutos contra Portugal e foi muito bem. Claro que se tudo correr como planejado, vai jogar muito mais diante do Brasil. E não se surpreendam se ele começar a partida. Drogba treinou muito bem ontem e ainda teremos mais três atividades até o jogo. Espero que ele possa começar o jogo, o que seria muito bom para nós.
Apesar de elogiar o atacante Gervinho, que foi titular contra Portugal, Eriksson destacou que a volta de Drogba faria a Costa do Marfim dar um salto de qualidade. Assim, o objetivo de conquistar pelo menos um ponto contra o Brasil estaria mais perto.
- A diferença é que se você perguntar aos adversários se eles preferem enfrentar Drogba ou qualquer outro centroavante do mundo a resposta será óbvia. Ninguém quer enfrentá-lo. É um grande goleador, experiente, muito forte fisicamente, pode disputar as bolas no alto com qualquer zagueiro. É o Drogba. O respeito dos defensores com ele é maior. Eles sabem que se você comete algum erro contra Drogba, ele vai te criar problemas - elogiou o treinador.

Fonte: Globo

Nascidos em 80 e 90 querem crescer rápido na carreira, diz pesquisa

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), iniciada em 2007, que mapeou grupo de estudantes de administração de várias instituições de ensino superior, revela que os jovens nascidos nos anos 80 e 90, conhecidos como geração Y, são inquietos e querem crescer rápido na carreira. As informações foram publicadas no site da Agência Brasil.
De acordo com a pesquisa, os entrevistados são especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. No entanto, se preocupam com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam cada vez mais formação superior e ingresso na carreira pública como passaporte para a estabilidade profissional.
A geração Y sucede a chamada geração X, das pessoas que hoje estão na casa dos 40 anos de idade, e que sucederam a geração dos baby boomers, nascidos depois da 2ª Guerra Mundial, hoje com mais de 60 anos.
“Esses jovens, por serem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica, as gerações anteriores não têm”, comparou a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em administração do Ibmec e coordenadora da pesquisa.
A pesquisa mostra que os jovens da geração Y podem ser divididos em quatro perfis distintos, conforme a visão sobre a vida e o trabalho: engajados, preocupados, céticos e desapegados. “Todos esses jovens veem o mercado de trabalho brasileiro como altamente competitivo. Para eles, encontrar emprego não é fácil, nem simples”, ressaltou a economista, que ouviu 31 estudantes em pesquisa qualitativa, com entrevistas individuais de até uma hora e meia.
Os engajados aceitam as condições do mercado de trabalho sem questionamentos e centralizam a vida na carreira profissional. Os preocupados também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas. Os céticos são críticos do mercado privado, por considerar que há uma competição exagerada e nociva, e preferem as carreiras públicas ou acadêmicas. Os desapegados dão menos importância ao trabalho do que às atividades ligadas à família e ao lazer, e visam as empresas públicas.
“Eles estão acostumados a trabalharem em conjunto. Quando se tornarem líderes, vão priorizar a flexibilidade de horários e as novas formas de trabalhar. Um exemplo de empresa jovem é a Google, onde as pessoas não têm que bater ponto e está sendo muito bem sucedida, com um modelo de gestão diferente. Os mais velhos vieram de uma época em que as relações se davam no nível pessoal e não no virtual. A geração Y está habituada a se comunicar, a se integrar e a colaborar virtualmente”.

Fonte: Globo